Brasileuros tem a ver com o jogo de palavras Brasil e Europa, para dar a idéia de brasileiros na Europa. Não foi pensado como grupo que simplesmente viaja ou pretende viajar, mas como um grupo que viaja na Europa em julho de 2012. A partir dessa concepção criamos a bandeira com a data, com as cores verde-amarelo-azul e com as estrelas da comunidade Européia.

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ROTEIRO DA VIAGEM

No dia 14 de julho de 2012, eu, o Bruxinho e mais dois casais de amigos: Bete e Cantelli; Fernanda e Marcelo sairemos de Munique para um ro...

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Registros do perambulando pela Alemanha e pelos Alpes (Roberto Cantelli)

Bom, lá vamos nós montados em nossas motos que a meu ver eram gigantes. A Harley que pilotada pesava uns 600 quilos, era, na realidade, muito confortável. Benth se sentiu como uma rainha sentada no troninho e tendo o privilégio de ver as paisagens mais lindas e majestosa à minha frente.

Eu e a Beth

Uma das cidadezinhas que mais nos chamou atenção na rota da Floresta Negra, foi Titisee - Neustadt, um local que mais parecia um vilarejo no meio de um Parque e faz parte da Rota dos Relógios. Esta cidadezinha tinha uma rua principal lindíssima, cheia de restaurantes, bares e hotéis que terminava no belíssimo Lago Titisee.



Tivemos uma experiência especial em Titisee, vimos um restaurante que parecia uma oca todo em gelo, branco no meio da noite... cheio de jovens que bebiam cerveja e ouviam a música. Os músicos eram mexicanos, identificamos a música e vieram tocar para nós. Foi um momento bem romântico!

Claro que não poderíamos de deixar de visitar o Museu Alemão dos Relógios! Encontramos uma variedade de relógios cucos, famosos e tradicionais da Floresta Negra de todas as épocas e formas. Parece que ele tem a maior coleção de relógios na Alemanha. Além de contar a história de mais de 150 anos da tradição da Floresta Negra na produção de relógios, principalmente os famosos e geniais relógios - cuco. Mais de 8.000 relógios de todos os períodos e de todos os lugares do mundo estão expostos neste fantástico museu. A visita neste museu foi guiada por uma senhora alemã que nos contava a história de cada relógio, suas variedades, seus sons, a história do homem e de suas façanhas para medir o tempo.


Estou bem no cantinho tirando uma foto. A moça descendo a escada é a Fernanda.

A principal cidade dos cucos é Furtwagen.

E por que Floresta Negra? Tem a ver com seus Pinheiros que de tão altos e próximos uns dos outros, fazem muita sombra dando de longe a impressão de escuro quase breu! Pelas estradinhas íamos deslumbrando montanhas, bosques, campos, fazendas e casinhas em estilo enxaimel. As telhas eram negras fazendo uma bela composição cromática com o verde que permeava tudo.

Eu e a Beth

Beth, Marina e Fernanda

No caminho paramos para comer e descansar em um restaurante a beira da estrada que tinha uma enorme cachoeira na montanha logo atrás. Bem bonito. 

A próxima parada foi Chamonix que fica aos pés do pico mais alto dos Alpes: Mont Blanc.


Da esquerda para direita: Edison, Marina, Fernanda, Marcelo, Eu e a Beth

Vista de Chamonix a partir da janela do hotel



Aiguille du Midi

Marina e Edison no túnel de gelo de Mont Blanc


Uma curiosidade: de um lado da cidade tem um túnel de 11 km de comprimento com a curiosidade de entrarmos no túnel na França e sair dele na Itália.

Esse é um registro escrito a quatro mãos e duas memórias demoradas. Visto que a viagem foi em 2012 e estamos resgatando o que mais nos tocou dessa viagem pelos Alpes de moto agora em 2020.




domingo, 30 de agosto de 2020

UMA VIAGEM DE PURO EXTASE! (Elizabeth Cantelli)


Pode-se sentir medo e extasiar-se ao mesmo tempo perante o belo e o desconhecido?

Respondo que sim, pois tive esta experiência na viagem Brasileuros nos Alpes.

A mais fantástica viagem da minha vida com amigos pra lá de queridos, Marina, Pratini - idealizadores da viagem –, Marcelo e Fernanda.

Em 2012 percorremos de moto trechos dos Alpes Austríacos, Suíços, Alemães, Franceses, Italianos, Estrada Romântica e Floresta Negra.

No primeiro dia de uma viagem de 14 dias, a programação era levantarmos bem cedinho e pegarmos a Grande Estrada Alpina para Grossglockner, o pico mais alto dos Alpes em território austríaco, com 3798 metros.

Éramos quatro casais e mais um casal de alemães, amigos do Edison, que se juntaram a nós para essa aventura de moto. O que foi uma alegria!





Angélica, esposa do Herman, pilotava a sua Halley Davidson 800 e a cada espaço percorrido foi me surpreendendo pela bravura e coragem ao serpentear quilômetros que no total são 48, aquelas 36 curvas sem proteção lateral para evitar saídas das estradas e aos 2500 metros de atitude. Brava esta mulher! - Pensava eu com admiração - Enquanto um frio ia me gelando e um pânico se aproximando.



Angelika, a corajosa motociclista alemã


Sempre tive medo de altura.

Meu coração estava na boca, agarrada fortemente ao meu marido que por sinal é um excelente piloto! Percebi a enorme força que fazia ao movimento contrário ao dele por medo das curvas incrivelmente estreitas. Queria ficar bem no cantinho mais seguro daquela estradinha nas alturas, onde de um lado se erguia uma enorme montanha de pedra e do outro lado era o vazio de uma beleza majestosa, de uma natureza suntuosa......





Eu e o Roberto


Céu e terra se encontravam ali, Deus morava ali e já sentia minhas mãos esfriando, minha atenção mais aguçada e os olhos pregados no quadro infinito e radiante cheio de vilarejos que surgiam e se desenhavam perante meus olhos em pânico.

O medo venceu e eu e a brava Angélica paramos no restaurante Iselsbergerhof onde um chocolate quente nos acalmou e aqueceu, onde também compramos pequenos souvenires.

O restante do pessoal seguiu até um ponto mais distante e extremo do pico. Vídeo do pessoal no topo da montanha👇






Na descida do pico Grossglockner, eu e Fernanda nos abraçamos em lagrimas de emoção, agradecimento a Deus e de relaxamento, estávamos em terra firme e as alturas era apenas um ponto ao longe...

Entramos na cidadezinha de Maria Alm, com as janelas de seus hotéis e pousadas floridas de uma cor intensa e púrpura.




No outro dia seguimos em direção a Salzburgo às margens do Rio Salzach, Patrimônio Mundial da UNESCO DESDE 1996.

Ali fechei os olhos e me vi cantando e dançando ao som de Do – Re – MI com a Noviça Rebelde nos Jardins do Palácio de Mirabell, na Catedral, nos Centros Históricos e na Fortaleza que são um dos maiores castelos europeus.

Por fim encontramos Mozart.


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